sábado, 29 de outubro de 2011

Espaguete ao pesto de rúcula e agrião


Como somos apenas eu e Ricardo, sempre compro verduras e legumes para a semana, evitando o máximo que posso o desperdício.
Aproveitando o excesso de rúcula e agrião que havia em casa resolvemos fazer um pesto. Foi tudo no olho, mas acredito que usamos cerca de uma xícara e meia de cada verdura. Tínhamos aqui castanha do Pará e acrescentamos à receita. Adicionamos alho e a pasta de ervas. Um pouco de sal. Tudo batido no mixer e.... Para complementar, refoguei umas calabresinhas que estavam sobrando aqui na geladeira. O resultado foi esse maravilhoso espaguete que ficou com uma tonalidade verde muito bonita!



terça-feira, 25 de outubro de 2011

Filé de truta com pistache



 Um domingo qualquer fomos à feira e compramos peixe. Como é nosso hábito. Queríamos algo rápido e ... nada como um peixinho temperado com manteiga com ervas. O pistache foi ideia do Ricardo. Deu um toque delicioso!

Ingredientes:
- Manteiga
- Ervas
- Pistache moído
- Sal
- Limão

Modo de fazer:
Super simples! Eu e Ricardo deixamos os filés por alguns minutos no sal e no limão.
Com a manteiga levemente derretida, acrescente as ervas de sua preferência. Passe sobre o peixe e jogue o pistache moído. Embrulhamos em papel alumínio. Cerca de 30 minutos no forno...
Servi com rodelas de batata ao forno e um vinho verde gelado!









domingo, 23 de outubro de 2011

Iscas de filé mignon com molho de cerveja preta



Esse prato fizemos para sair do filé acebolado tradicional. Eu e Ricardo (que resolveu compartilhar as receitas comigo e voltou para a cozinha) fuçamos algumas receitas, modificamos e fizemos meio no olho, então não tenho a quantidade exata.
Selamos o filé mignon que foi temperado com um pouco de sal. Reservamos. Na mesma frigideira, refogamos cerca de meia cebola picada e alho com azeite. Acrescentamos uma lata de cerveja preta (temperatura ambiente). Com o líquido ainda frio, acrescentamos um pouco de creme de cebola e mexemos até dissolver. Acrescentamos o suficiente para engrossar (acho que foi cerca de 100 gramas). Adicionamos ervas de nossa preferência, como manjerona, pimenta-do-reino, salsinha,... Corrija o sal, se achar necessário.
A carne foi cortada em iscas e jogada dentro desse molho.
Para acompanhar a carne um brócolis alho e óleo, mix de salada  e batatas-frita!




terça-feira, 18 de outubro de 2011

Fusili com molho bolonhesa

Essa é daquelas que nem precisa de receita! Apenas compartilhando aquele macarrão delicioso feito em qualquer dia da semana!!!
Para acompanhar um mix de sala verde tomatinhos cereja



domingo, 16 de outubro de 2011

Pão de Batata


Essa é mais uma receitinha maravilhosa do blog Cozinhando com Josy. Fiz aqui em casa e foi o maior sucesso. Não mudei nada da receita. A Josy usou metade da receita abaixo, eu fiz completa para distribuir entre os familiares. Rendeu bastante. Eu fiz uns pães maiores e outros menores. Uns recheados e outros sem recheio. Congelei depois de pronto e, ao descongelar, parecia fresquinho!

Ingredientes

1/2 kilo de batatas cozidas e passadas pelo espremedor
50 grs de fermento biológico fresco
1 kilo de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de sal
2 xícaras (chá) de água morna
1 xícara (chá) de óleo
2 gemas
1 caixa de requeijão cremoso (tipo Catupiry)

Modo de preparo

Em uma tigela, junte o fermento, o sal e o açúcar. Mexa com um garfo, até obter um líquido. Acrescente o óleo, as batatas, as gemas e a água morna. Vá adicionando a farinha de trigo e misture bem até desgrudar das mãos. Faça bolinhas e deixe crescer por 30 minutos. Passado esse tempo, abra cada bolinha na palma da mão, coloque cerca de 1 colher (chá) de catupiry, enrole e faça as bolinhas novamente. Vá colocando as bolinhas em uma assadeira untada e enfarinhada, e deixe crescer por mais 30 minutos.
 Em seguida, passe em cada bolinha gema de ovo, e leve para assar em forno pré-aquecido por aproximadamente 35 a 40 minutos, ou até dourar.



Lanchinho da tarde

E também servi com meu Atum e mix de salada verde!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Felicidade Cladestina


Gostaria de compartilhar com vocês esse texto que eu adoro...

FELICIDADE CLANDESTINA
Clarice Lispector


Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria. Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como "data natalícia" e "saudade". Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia. Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria. Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu nao vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam. No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez. Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranqüilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do "dia seguinte"com ela ia se repetir com meu coração batendo. E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra. Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. As vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados. Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler! E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: "E você fica com o livro por quanto tempo quiser." Entendem? Valia mais do que me dar o livro: "pelo tempo que eu quisesse" é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer. Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo. Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada. As vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo. Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Filé à milanesa com espagueti


Esse é, de longe, um dos meus pratos preferidos. Simplesmente gosto e pronto. Por mim comeria toda semana, mas é frito... Filé a milanesa com espaguete ao sugo. Coisa simples e boba até, mas adoro!
O modo de fazer é similar a receita do bife à parmegiana.
Junto com o macarrão servido com o molho de tomate! Bom para uma sexta-feira a noite! Na verdade... Para qualquer dia.
Aqui fazemos o molho de tomate e fico devendo a  receita!



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Batata frita recheada



Peguei a ideia dessa receita do blogue Cozinhando com Josy. Cada coisa maravilhosa e com dicas super práticas que são oferecidas nesse cantinho! Vale a pena conferir. Eu modifiquei algumas coisinhas, mas o resultado foi ótimo! Ainda farei conforme Josy indica, que é empanando as batatas antes de frita-las.

Ingredientes:
- Três batatas
- Requeijão
- Orégano a gosto
- Queijo ralado
- Sal

Modo de fazer:
- Descase as batatas e leve-as para cozinhar com sal. As batatas devem estar macias, mas firmes.

- Espere esfriar um pouco, corte-as ao meio e, com a ajuda de uma colher, retire o miolo e coloque em uma tigela. Misture essa batata com requeijão, orégano e queijo ralado.

- Coloque essa mistura dentro das batatas e alise com uma faca. Feche com a outra metade e prenda com palitos de dente.

- Frite no óleo quente. Ela forma uma casquinha deliciosa!

Servi com iscas de filé mignon acebolado com molho de mostarda!
Um ótimo apetite!